Descrição

Nomes Populares: Marinheiro, Camboatã, Carrapeta-Verdadeira, Açafroa, Bilreiro, Canjerana-Miúda, Cedrão, Cedro-Branco, Cedrorana, Macuqueiro, Jitó, Guaré, Jataúba, Pau-Bala, Jataúba-Branca, Pau-de-Sabão, Taúva e Peloteira, Marinheiro-do-Mato.

Ocorrência: Região Amazônica até o Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, em várias formações florestais. É especialmente frequente na floresta semidecidua da bacia do Paraná.

Sementes por kg: 2.600

Morfologia: Altura de 15-20 m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro; ramos jovens lenticelados. Folhas compostas pinadas. Flores esbranquiçadas, dispostas em tirsos axilares a ramifloros. Fruto cápsula arredondada deiscente.

Fenologia: Floresce de dezembro a março.

Informações Ecológicas: Planta perenifólia, heliófita, seletiva higrófita, característica das matas de galeria. Possui maior dispersão em formações secundárias localizadas ao longo de rios, fundos de vales e planície aluviais. É menos frequente no interior da floresta densa.

Madeira: Moderadamente pesada (densidade 0,76 g/cm³), dura, resistente, elástica, aromática e bastante durável, ainda que esteja em contato com o solo e a umidade.

Sinonímia Botânica: Guarea trichilioides L., Samyda guidonia L., Guarea Alba C. DC., Guarea rubescens S. DC., Guarea aubletii A. Juss., Guarea campestris C. DC., Guarea multijuga A. Juss., Guarea eggersii C. DC., Guarea guara (Jacq.) P. Wilson, Guarea purgans A. St.-Hil., Guarea francavillana C. DC. e Guarea puberula Pittier.

Informações Complementares: A madeira é adequada para construção civil e naval, obras internas, carpintaria, confecção de vagões e carrocerias, caixotaria, forros, caixilhos de portas e janelas, etc. Além de ornamental, a árvore proporciona ótima sombra, podendo ser usada no paisagismo rural e urbano. Os frutos são avidamente procurados pela fauna, o que contribui para a disseminação desta espécie, tornando-a útil para plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente.