Descrição
Nomes Populares: Canelinha, Canela- Imbuida, Canela-Preta, Canela-Ferrugem, Canela-Louro, Canela-Cheirosa, Canela-Fedorenta, Canela-de-Cheiro, Canela-Merda e Canela-Loura.
Ocorrência: São Paulo ao Rio Grande do Sul, em quase todas as formações florestais.
Morfologia: Altura de 15-25 m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro, revestido por casca pardo-acinzentada e escamosa, liberando placas irregulares e finas. Inflorescências em panículas axilares pequenas. Frutos bagas elipsóides pretas e brilhantes.
Fenologia: Floresce de junho a setembro.
Sementes por kg: 4.000
Informações Ecológicas: Planta perenifólia ou semidecídua em algumas regiões, heliófita, sem preferência definida por tipo de solo. Apresenta ampla dispersão pela floresta ombrófila em geral, sendo menos frequente nas associações pioneiras e secundárias. Nos sub-bosques dos pinhais e capões, costuma ser rara.
Madeira: Moderadamente pesada, fácil de trabalhar, de cheiro desagradável quando fresca, superfície irregularmente lustrosa e algo áspera, de média durabilidade sob condições naturais.
Sinonímia Botânica: Nectandra briquetii Hassl., Tetranthera megapotamica Spreng., Nectandra saligna Nees, Nectandra tweediei (Meisn.) Mez, Nectandra racemifera Meisn. e Oreodaphne teediei Meisn.
Informações Complementares: A madeira presta-se para construção civil, esquadrias e tabuado em geral. Apesar das excelentes características xilotecnológicas, essa madeira tem sido posta em segundo plano devido ao cheiro desagradável, que pode voltar quando em lugares umidos. A árvore é muito ornamental, principalmente pela forma arredondada de sua copa, o que tem incentivado seu cultivo nas ruas de São Paulo e do Paraná. Seus frutos são muito procurados por aves.