As entidades do setor florestal do Rio Grande do Sul estão preocupadas com a falta de plantio de pinus em novas áreas.
Essa cultura desempenha um papel importante em diversos setores da cadeia produtiva de base florestal, como a produção de toras, chapas, compensados, móveis, paletes, entre outros. Segundo o Censo do IBGE de 2018, havia cerca de 192 mil hectares destinados à cultura do pinus na região de Caxias do Sul.
Alguns números são positivos, conforme o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar do último mês de maio. O preço da comercialização de toras se manteve, o que fez a procura continuar estável. Há a expectativa de que esses valores permaneçam e, dessa forma, incentivem os produtores a incrementarem o volume comercializado de toras, inclusive de menores diâmetros.
A modalidade de comercialização de madeira em pé (sem cortar, ainda na floresta) se destacou por conta do aumento da exportação de madeira e celulose e pela instalação de empresas consumidoras de matéria-prima florestal na região.
A cultura está em boas condições fitossanitárias, obedecendo ao manejo, à colheita e à comercialização, com os preços mantendo-se no período.

DIMINUIÇÃO DO PLANTIO
No entanto, apesar do aumento da demanda por matéria-prima, muito pouco está sendo plantado na região, exceto por empresas verticalizadas. Isso acontece em razão do recesso no mercado nos últimos anos e pela legislação restritiva da silvicultura, que inibiram novos plantios e dificultaram a venda de madeira vinda de áreas não licenciadas.
Além disso, muitas áreas manejadas com cortes rasos (quando se derruba todas as árvores) não estão sendo replantadas, mas sim utilizadas para a agricultura posteriormente. Apesar das oportunidades de venda de toras de menor diâmetro estimularem a retomada do manejo adequado nos plantios, como a desrama e o desbaste, ainda há uma grande preferência de pela modalidade de corte raso.
O informativo mostrou ainda que muitas áreas ainda precisam de manejo adequado da espécie, principalmente desbastes em atraso, e que as espécies da região, como o Pinus taeda, não são potenciais para a degradação da resina, um mercado que está em alta.
A falta de plantio de novas áreas somadas à expansão de empreendimentos de desdobro, utilização de matéria-prima na região e o aquecimento das exportações projetam um aumento na demanda pelo pinus, sinalizando um déficit de madeira nos próximos anos para o mercado local, regional e interestadual.

PASSO FUNDO
A situação na região de Passo Fundo se mostra ainda mais complicada. Embora a remoção de resina e o manejo de pinus continuem ocorrendo nos coletores em áreas florestais com contratos formalizados, eles estão progredindo devagar, com taxas variando entre 20% e 30%.
O preço da resina continua baixo, bem como a demanda por tora de pinus para abastecer empresas de Santa Catarina. Enquanto a colheita é obtida de forma moderada, os prejuízos causados pelo ataque de macacos-prego às plantações são expressivos.

SEMENTES CERTIFICADAS
Se você deseja aproveitar a demanda por pinus, adquira suas sementes com a Sementes Caiçara. Todas as sementes são documentadas e certificadas, o que é essencial para o sucesso de seu plantio.
Além disso, as nossas sementes são geneticamente melhoradas para a produção de mudas de qualidade.

Adquira suas sementes certificadas de café geneticamente melhorado e sementes de cedro australiano na Sementes Caiçara. Entre em contato:
Telefones: (18) 3646-1337 | (18) 3646-1165
WhatsApp: (18) 991691-9216 | (18) 99716-4830