Descrição
“Palmeira Jarina”
Conhecido como: Palmeira Jarina
Nome cientifico: Phytelephas Macrocarpa
Família: Arecaceae
Origem: Ocorre de forma espontânea em diversas regiões tropicais do mundo. No Brasil distribui-se por toda a Região Amazônica, principalmente no sudoeste do Estado do Amazonas e nos vales dos rios Purus, Acre, Antimari, Iaco, Caeté, Maracanã e Gregório, Estado do Acre.
Utilidades: A palmeira é utilizada por populações locais na construção civil (cobertura de casas com as folhas), alimentação do homem e animais (polpa não amadurecida) e confecções de cordas (fibras). Contudo, a parte mais usada da planta é a semente, que em substituição ao marfim animal, é empregada na confecção de ornamentos, botões, peças de joalheria, teclas de piano, pequenas estatuetas e vários souvenirs. As sobras da jarina são transformadas em um pó, que é exportado do Equador para os Estados Unidos e Japão, após o corte do material para a produção de botões.
Crescimento: A palmeira possui crescimento lento, sendo encontrados indivíduos com mais de 100 anos de idade
Tempo de germinação: 90 a 180 dias.
Características: É uma palmeira pequena, de tronco grosso com numerosas raízes adventícias e flores de perfume forte. As sementes novas são líquidas, claras e insípidas, semelhante ao coco da Bahia. A semente tem aproximadamente 2,0 cm de diâmetro, pesando 35 gramas em média. O endosperma da jarina é um líquido claro quando a semente é ainda verde e é uma bebida refrescante na floresta. Quando o fruto está amadurecendo, o líquido adquire um aspecto gelatinoso, sendo também comestível, com um sabor semelhante ao do coco em alguns estágios de desenvolvimento. Os frutos amadurecidos caem e soltam as sementes, permitindo a secagem de 4 semanas a 4 meses, dependendo das condições climáticas.
Fenologia: A coleta das sementes ocorre em grande quantidade entre os meses de maio e agosto, sendo a regeneração natural aleatória.